sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fotografar com celulares

Com a abordagem certa, o seu telefone celular pode, por vezes, substituir uma câmera fotográfica de boa qualidade. Confira nossas dicas e produza fotos incríveis:

1) Chegue mais perto. Cada vez mais os telefones celulares têm câmeras com tecnologia de zoom digital, mas na maioria delas os resultados são decepcionantes. Evite usar o zoom para ampliar sua fotografia e enquadre a sua imagem se aproximando dela o tanto quanto for possível. Isso também irá ajuda você a pensar como vai querer tirar a fotografia.

2) Não se mova. É muito importante ter segurança e ficar parado enquanto se dispara o obturador de uma câmera. Isso é ainda mais importante em uma câmera de telefone celular, pois elas geralmente não têm a tecnologia de estabilização de imagens das câmeras modernas. Certifique-se que está bem equilibrado antes de tirar uma foto, ao invés de querer bater uma fotografia de repente.

3) Muita luz. Estar em um ambiente bastante iluminado ajuda bastante. Muitas câmeras de celular realmente não funcionam bem com pouca luz, resultando em imagens borradas ou granuladas. Tente acender as luzes do cômodo mesmo durante o dia, ou se sua câmera tem flash, use-o mesmo quando a luz parece ser suficiente, pois a câmera pode não estar pegando tanta luz quanto você acredita. Se houver alguém junto tirando fotos com câmeras digitais com flash, tente tirar fotos com seu celular ao mesmo tempo para aproveitar a luz extra.

4) Utilize aplicativos para correção de fotos. Houve uma explosão em aplicativos de fotografia para celulares durante os últimos anos. Muitos, como o Photoshop móvel , permitem que você faça ajustes simples às suas imagens que as transformam totalmente. Comece cortando-a, e dando nitidez a ela e, em seguida, tente alterar a exposição, saturação e contraste. E se você é um fã de efeitos, não se esqueça que existem aplicações para todos os estilos.

5) Tente usar um tripé. Qualquer mexida deixa a foto de uma câmera de celular completamente borrada e tremida. Tente apoiar seu celular em algum lugar ou usar um tripé.

Fonte: Hypescience

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Bando Anunciador

Pelo 4º ano consecutivo, a comunidade e a Universidade Estadual de Feira de Santana levaram às ruas pessoas de diversas origens para reviver uma das maiores manifestações populares do município: o Bando Anunciador da Festa de Senhora Santana.

Mascarados, blocos de sujos e cabeçorras foram alguns dos artefatos utilizados como trajes por centenas foliões que praticamente amanheceram o domingo (11) no Centro Universitário de Cultura e Arte (Cuca), concentração da festa, para percorrer ruas centrais de Feira de Santana.

Festa popular extinta nos anos 1980, a chamada parte profana das homenagens a Senhora Santana, padroeira de Feira de Santana, encontrava-se reprimida, mas latente no sentimento das pessoas que viveram a antiga manifestação. Com o Projeto Bando Anunciador, a Uefs, em 2007, deu a largada para o resgate da tradição.

“Agora, a sobrevivência da tradição está nas mãos do povo”, afirmou o reitor José Carlos Barreto, acrescentando que, pelo que tem demonstrado os participantes nestes três anos, o retorno da festa está praticamente consolidado.

A iniciativa da Uefs, neste sentido, não está restrita à manifestação de rua. O Bando Anunciador vem sendo tema de debates com a participação popular, ganhando um significado mais amplo para discussão sobre a cidade, seus valores e identidade cultural.

O Bando Anunciador da Festa de Santana, neste domingo, percorreu a Rua Conselheiro Franco, passando pela Igreja dos Remédios, Praça Fróes da Mota, retornando pela Rua Conselheiro Franco, Praça da Bandeira, Rua Marechal Deodoro, Beco do Mocó, Praça da Matriz, encerrando o cortejo no Cuca.

Foto: Renato Lima

Foto: Renato Lima

Foto: Renato Lima

Foto: Renato Lima

Foto: Renato Lima

Foto: Renato Lima

Foto: Renato Lima

Foto: Renato Lima

Foto: Renato Lima

Foto: Renato Lima


Informações da Ascom/Uefs

sábado, 3 de julho de 2010

curso fotografia


Os cinco principais erros de fotografias digitais e maneiras de evitá-los

Dicas de fotografia

Quem deseja obter fotografias de qualidade deve seguir a risca alguns truques e detalhes essenciais para revelar o melhor de cada objeto. A maioria dos equipamentos digitais trazem a facilidade do “ligue e dispare”, útil para quem não entende muito de regulagem do equipamento, mas um recurso que limita a criatividade do fotografo profissional.

Aqui no Blog Fotos que Falam apresentamos dicas para quem ama fotografar e não abre mão de melhorar ainda mais seus conhecimentos sobre esta arte. Elaboramos uma série dos cinco principais erros de fotografias e a maneira correta de evitá-los. Hoje falaremos sobre a importância de conhecer a câmera digital para regulá-la de maneira correta.

Técnicas de fotografias inadequadas

Um equipamento digital que não traz regulagem

de foco, prioridade de abertura, programação manual e seleção de ISO geralmente não é uma opção para quem procura registrar fotos com qualidade. Em outras palavras, só se consegue fotos excelentes depois que aprendemos a “preparar” nossa câmera digital para dadas situações. Por isso, como dissemos acima, evite os equipamentos com limitadas configurações do menu da câmera. Prefira perder tempo selecionado o ISO, a focagem, o tipo de flash, a prioridade de abertura e outros comandos, pois assim você garante imagens atrativas.

Imagem simulada de uma câmera digital. É importante conhecer e aprender a utilizar todos os recursos do equipamento, como modo de foco, abertura de diafragma, velocidade do obturador, zoom, equilíbrio de branco, área de foco, medida de exposição, velocidade ISO, entre outros. Procure por estas funções ao comprar sua câmera,

Tenho observado que são poucas as câmeras digitais disponíveis no mercado que trazem o visor ótico. E isso não é bom. O visor LCD, onde se enquadra a imagem focada e se revê aquelas já tiradas, é um grande avança, sem dúvidas, mas é também o responsável por fotografias borradas, especialmente quando a câmera não traz a função estabilizador de imagens. Para evitar fotos borradas, segure sua câmera firmemente, use um tripé ou opte por um modelo com visor ótico. Segurando a câmer

a sobre o rosto, o resultado final quase sempre é mais satisfatório.

Fotografia é uma arte, e como tal é preciso gastar tempo. Nada de tirar fotos com rapidez, sem se preocupar com os detalhes da cena e configuração da câmera. Sempre que puder, observe os fotógrafos profissionais e repare como eles preparam a cena, se posicionam de várias maneiras e regulam constantemente sua câmera fotográfica. Não se prenda aos ajustes de fábrica. Quase sempre o resultado é mediano. Seja criativo, use seus próprios ajustes e veja a diferença.

E eu com isso?

Talvez você esteja se perguntando: o que eu posso fazer para evitar as técnicas inadequadas de fotografias? A resposta é simples: tenha disciplina. Leia nossos módulos anteriores e treine o ajuste perfeito do seu equipamento, tirando várias fotografias ao longo do dia e sobre várias condições de luz. Um dos maiores truques que aprendi no curso de fotografia que tive a oportunidade de fazer foi sempre enxergar a cena de vários ângulos. A foto de uma flor tirada ao meio dia ficará totalmente diferente de outra foto da mesma flor, mas tirada ao fim da tarde.

Exemplo de como o valor de abertura do obturador influência na captura da imagem. No modo Manual (M) selecione um valor de abertura maior para fotos com menos luz e um valor menor para fotografias mais claras. O ajuste do valor de abertura também é útil para congelar uma cena: quando a velocidade é lenta os objetos em movimento poderão ficar borrados; velocidades maiores permitem congelar um objeto em movimento rápido.

Na próxima postagem veremos que as configurações inadequadas do eq

uipamento também influenciam na captura das imagens. É um assunto de grande importância para aqueles que buscam aprimorar suas técnicas, portanto, não deixe de acompanhar e sugerir temas para os próximos módulos. Até lá!

veja outros módulos aqui: curso e dicas de fotografia

Paulo Franklin

Exemplo de como o valor de abertura do obturador influência na captura da imagem. No modo Manual (M) selecione um valor de abertura maior para fotos com menos luz e um valor menor para fotografias mais claras. O ajuste do valor de abertura também é útil para congelar uma cena: quando a velocidade é lenta os objetos em movimento poderão ficar borrados; velocidades maiores permitem congelar um objeto em movimento rápido.

Na próxima postagem veremos que as configurações inadequadas do equipamento também influenciam na captura das imagens. É um assunto de grande importância para aqueles que buscam aprimorar suas técnicas, portanto, não deixe de acompanhar e sugerir temas para os próximos módulos. Até lá!

veja outros módulos aqui: curso e dicas de fotografia

Paulo Franklin

Erros de fotografias digitais - II parte


Os cinco principais erros de fotografias digitais e maneiras de evitá-los

Em nossa postagem anterior, começamos a falar sobre os cinco principais erros de fotografias digitais e apresentamos maneiras simples de evitar o contraste excessivo. Nesta postagem você conhecerá os benefícios de se ajustar o flash da câmera e evitar fotos pouco nítidas.

Alcance inadequado do flash

Antes de optar por um equipamento fotográfic

o digital, repare no alcance total do flash. Embora a maioria dos fabricantes adote a distância mínima de alcance do flash de três metros, não é raro encontrar equipamentos com alcance de somente dois metros. Uma fotografia num jogo de futebol, por exemplo, requer uma unidade de flash potente, com alcance de, pelo menos, doze metros.


Geralmente os equipamentos que trazem o flash embutido chegam a alcançar os seis metros numa configuração de ISO 100 e uma unidade externa pode ter o alcance de doze metros. Repare que quando utilizamos o flash para temas muito distantes há uma subexposição da imagem. Resultado: fotografias totalmente pretas. Os softwares de edição não conseguem corrigir adequadamente este resultado, por isso siga nossas dicas e aproveite melhor o flash de sua câmera.

Um bom exemplo de como o uso inadequado do flash pode interferir na qualidade da imagem registrada. Para evitar situações semelhantes, conheça bem seu equipamento e teste tirar a foto de vários ângulos.

* Primeiramente varie a configuração ISO do seu equipamento. Tire uma foto com ISO 100 e outra com ISO 400 e veja o resultado. Geralmente a opção ISO 400 aumenta o alcance efetivo do flash em até 50%. Se o objeto focalizado ainda estiver muito escuro, utilize uma fonte extra de luz.

* Experimente também desativar o flash ao fotografar objetos distantes. Segure a câmera com firmeza. Aumente o ISO para 800 e veja se consegue uma imagem melhor. Essa opção pode ser bastante útil, mas não se esqueça do que já falamos aqui: uma configuração de ISO muito alta pode produzir ruídos (granulações) na imagem.

* Chegue perto. Os fotógrafos profissionais sabem que, se quiserem obter a melhor imagem, não só deverão configurar adequadamente o flash, como também se aproximar o máximo possível da ação.

A tabela apresenta as opções mais comuns de flash dos equipamentos fotográficos digitais. Procure-os em sua câmera e veja em que situações utilizá-los.

Na próxima postagem continuaremos apresentando os cinco principais erros de fotografias digitais e como evitá-los. Você verá que técnicas inadequadas de fotografias podem ser as responsáveis por imagens de pouco destaque. Quer comentar sobre esta postagem? Tem alguma sugestão de tema? Dúvidas sobre os assuntos abordados? Não deixe de expressar sua opinião!

Paulo Franklin

sexta-feira, 2 de julho de 2010

10 dicas para as melhores fotografias


Foto: Renato Lima


Foto: Renato Lima


Foto: Renato Lima

1. Caso o seu casamento se realize dentro de portas, decidam previamente um local exterior onde podem tirar algumas fotografias entre a cerimónia e a recepção. A luz natural dá uma nova vida às fotografias.

2. Variem o fundo nas fotografias de grupo, pôr toda a gente em frente ao mesmo arbusto, desde os vossos pais até aos vossos amigos… é absolutamente entediante!

3. Coloquem o bolo de casamento num local “clean” sem tralhas à volta que dispersem a atenção do bolo nas fotografias, como portas, vidros reflectores, etc.

4. Em vez de fotografias de pose chatas e entediantes para todos os convidados, optem por pedir ao fotógrafo que esteja atento a momentos simpáticos dos vossos convidados e vossos, e que os capture naturalmente sem perturbar ninguém.

5. Consegue-se parecer mais magro nas fotografias se se parecer mais alto. Coloquem sempre os ombros para trás e ergam o queixo (não em exagero) que isto disfarça aquele papinho no queixo que ninguém propriamente adora.

6. Mesmo que normalmente não usem maquilhagem (e aqui refiro-me ao noivo também) neste dia o seu uso torna-se indispensável para dar um aspecto cuidado nas fotografias. Claro que devem usar cores de maquilhagem neutra e nada de brilhos para não reflectir nas fotografias.

7. Nem todas as fotografias têm de ter a cara de alguém. Às vezes uma mão a pegar um ramo, uma criança de costas, conta outra perspectiva da história.

8. A noiva não deve estar toda de branco, com vestido branco e ramo branco… caso o vestido seja branco, tente complementar o ramo com alguma cor, ou irá parecer um “copo de leite” nas fotografias.

9. Não tentem controlar tudo, pois são às fotografias espontâneas, que irão dar mais valor quando folhearem o álbum de casamento.

10. Trabalhem com os elementos da natureza. Um pouco de vento no cabelo ou chuva só tornam tudo mais artístico.

Fonte: http://onossocasamento.pt/artigos/como-escolher-o-veu-de-noiva-perfeito\


Como escolher o véu de noiva perfeito


Foto: Renato Lima
Uma noiva pode optar ou por dar ênfase ao seu penteado, ou dar ênfase ao véu. A diferença, é que quem quer dar ênfase ao véu, usa o véu não só na cerimónia, mas também durante a recepção do casamento - neste caso o penteado é só um suporte para o véu. Qualquer noiva sabe que é importante escolher um penteado que lhe favoreça a face, só que também é de extrema importância escolher um véu que faça o mesmo.
O véu ideal depende também da formalidade do casamento e do tipo de personalidade e do rosto que o vai usar. Um estilo mais clássico pede um véu de catedral, enquanto um estilo mais moderno pede um véu mais curto. Considere os seguintes tópicos antes de tomar qualquer decisão sobre se vai usar, ou não, um véu no seu casamento.

Determine o seu tipo de face

Existem dois tipos de faces, as mais arredondadas como as ovais e redondas; e as mais angulares como as faces em rectângulo, e em triângulo. Se não sabe que tipo de face tem, é simples, em frente a um espelho puxe o cabelo todo para trás, de seguida com um lápis dos olhos desenhe o contorno da sua face no espelho, depois é só analisar.

Um véu de noiva para cada face

Se tem uma face oval, ligeiramente mais comprida que larga, e com curvas suaves, saiba que este tipo de face é o tipo de face mais simétrica, por isso pode usar o que melhor lhe agradar, desde que complemente o seu look total, e seja proporcional às suas linhas.

Se tem uma face quadrada, com uma linha do queixo quadrada, esta necessita de ser suavizada com um véu mais longo, em vez de um mais curto.

Uma face muito redonda combina com um véu que caia ao longo dos lados da face, pois ajuda a torná-la mais estreita.

Se tem uma face oblonga, parecida com a oval só que um pouco mais comprida, esta pode ser complementada com véus em cascata, adornados com tiaras, ou com uma coroa de flores, ou de cristais.

Se tema uma face triangular do tipo coração, deverá dar largura à parte inferior da face; deve usar véus que pendam da parte anterior da cabeça, pois o volume aparecerá pela parte de trás da cabeça dando mais ênfase ao queixo.

Véu de noiva clássico

Um véu de noiva clássico de comprimento de catedral, não deve de ser usado numa celebração de um casamento mais casual, como num jardim, ou numa praia. Se vai celebrar um casamento muito formal e se optar por um véu de catedral (um véu que arraste no chão), deverá optar por um véu de várias camadas, para que durante a recepção possa retirar a camada mais comprida podendo movimentar-se mais à vontade.

Ornamentação

Se tem um vestido muito ornamentado, use um véu simples. A ornamentação do véu não deve nunca terminar no local onde o seu vestido tem mais ornamentação, deve sempre ou terminar abaixo da ornamentação do vestido, ou acima desta. Num véu a ornamentação não tem de condizer exactamente com a ornamentação do vestido de noiva, contudo deve de a complementar.

Etiqueta

Usar um véu não é obrigatório. Quanto mais formal for o casamento, maior o comprimento do véu. A etiqueta também dita que o uso de véu é inapropriado para noivas grávidas ou segundos casamentos; mesmo assim muitas noivas nestas condições hoje em dia decidem romper com a etiqueta usando véus pelo cotovelo, ou como adorno do penteado.

Véus de noiva vintage

Usar um véu antigo, que pode pertencer à mãe ou mesmo um que tenha adquirido numa loja de antiguidades, é uma excelente opção, desde que não tente mudar a cor original, mandando branqueá-lo ou tingi-lo; um véu não tem de ser exactamente da mesma cor do vestido, e o encanto de um véu antigo não está só no seu formato, mas também na sua cor peculiar.

360º

Não se esqueça de ser ver num espelho de 360º; coloque o vestido e o véu e observe como fica de todos os ângulos, e não só pela frente. Se a parte do seu vestido de noiva é um ponto fulcral no seu look, não convém esconde-lo com um véu comprido, pode optar por um véu mais curto com poucas camadas de tule.

Experimentar

Se decidiu ser uma noiva que vai usar véu, não esqueça que o penteado que o vai segurar é de grande importância. Quando for fazer a prova de penteado ao seu cabeleireiro, leve o véu e seus ornamentos, como tiaras ou ganchos que o vão segurar, para incorporar no penteado. Tente várias opções de colocação do véu no penteado; mudar o local onde o véu é aplicado na cabeça pode fazer a maior das diferenças. Se vai usar um véu de noiva mais pesado, ou comprido depois de o assentar no penteado, experimente andar um pouco com ele para ver se se sente confortável.

Fonte: http://onossocasamento.pt/artigos/como-escolher-o-veu-de-noiva-perfeito\

Fotografia Erótica

FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA
Artigos
Fotografia Contemporânea Comunicação LtdaMe. - Todos os direitos reservados.
Fotografia Erótica
Por Célia Mello

O que é uma fotografia erótica? Qual o limite entre o erótico e o pornográfico? Segundo Houaiss, erótico é o que provoca amor ou desejo sexual, e pornográfico é o que demonstra, descreve ou evoca luxúria ou libidinagem. Nas artes visuais o erotismo sempre esteve presente como tema e, na fotografia, desde a sua descoberta no século XIX, ocorreu o mesmo. Alguns autores fotográficos como Henry Voland, Robert Demachy, Edward J. Steichen e outros trouxeram o tema para o registro fotográfico.
Barthes define a fotografia erótica como aquela em que o campo cego fica fora do enquadramento, impelindo nossa imaginação para além da imagem fixa. O punctum é, portanto, uma espécie de extracampo sutil, como se a imagem lançasse o desejo para além daquilo que ela dá a ver: não somente para “o resto” da nudez, não somente para o fantasma de uma prática, mas para a excelência absoluta de um ser, alma e corpo intricados. A pornografia representa, costumeiramente, o sexo, faz dele um objeto imóvel (um fetiche), incensado como um deus que não sai de seu nicho; para mim, não há punctum algum na imagem pornográfica; quando muito ela me diverte (e ainda: o tédio surge rapidamente).




Ajitto, 1981 - Mapplethorpe

Calla Lily 1988 - Mapplethorpe

No séculos XX e XXI, a imagem erótica está presente nos trabalhos de vários fotógrafos contemporâneos, entre eles, Robert Mapplethorpe. O americano morreu na década de noventa, vítima de AIDS, e se tornou um ícone por suas imagens eróticas de nus masculinos. Na fotografia Ajitto – 1981, feita por ele, a posição fetal do negro sentado naquele minúsculo banquinho dá a sensação de desprotegido, mas a textura da sua pele, sua estética, as formas apresentadas na imagem, como o triângulo formado pelas pernas, vão alémdo extracampo.

Quando fecha o enquadramento em um copo-de-leite (Calla Lily, 1998) e faz a luz incidir na parte central da haste, esta flor demonstra um poder fálico que, para mim, lembra uma imagem erótica.
Vários são os autores fotográficos que apresentam este punctum em seu trabalho, um deles, que admiro muito, é o Man Ray. Quando fotografou Juliet (sua namorada) e Margareth (Juliet and Margareth – 1948), as duas modelos posaram nuas usando apenas máscaras para cobrir seus rostos; elas escondem suas identidades e dão um ar de mistério à imagem.


Juliety e Margareth, 1948 - Man Ray

Podemos citar também o fotógrafo francês Henri Cartier-Bresson, mestre do ‘Instante Decisivo’, mais conhecido como fotógrafo de rua, pela acuidade que apresenta em seus ensaios fotográficos. Em trabalhos pouco divulgados, Bresson registrou também o erótico na imagem feminina. Aqui podemos ver duas modelos posando nuas para uma cena de desenho: os dois corpos jogados na cama insinuam além do que o nosso olhar vê, revelando ao receptor um campo cego da imagem.


Pause de deux modèles pendant une séance de dessin, Paris, 1989 - Henry Cartier-Bresson
André Kertész, em seu ensaio ‘Distorção’, de 1933, provoca um estranhamento ao olharmos o nu feminino amórfico, ao mesmo tempo que nos revela uma delicadeza do corpo e da alma feminina.



Distortion, 1933 - André Kertész
Araki, um dos mais célebres fotógrafos japoneses, apresenta nesta imagem uma gueixa com seu traje tradicional, o quimono. O rosto angelical da modelo no ato de comer um pedaço de melancia se contrapõe com o vermelho erótico da fruta, revelando sutileza e malícia em seu gesto.
Poderíamos ficar horas mostrando imagens eróticas destes representantes da fotografia, porém hoje vou parar por aqui.

Araki


Célia Mello




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