domingo, 27 de março de 2011

Invista em você

O novo ano no Brasil tem uma tradição: começa logo após o carnaval! Mas ainda há tempo para pôr em prática aqueles planos e promessas que sempre fazemos ao começar um novo ano. Talvez seus planos sejam montar seu próprio negócio, aprender uma nova profissão, fazer um bom curso de fotografia ou investir na sua educação.

As escolas de fotografia oferecem a você a possibilidade de realizar seu sonho. O advento da fotografia digital tem ampliado a demanda da fotografia, com a internet, fotos livros, banners e pôsteres e tudo mais o que você possa imaginar. A boa fotografia ainda é a melhor ferramenta de marketing, ajuda a vender mais. Os programas da maioria das escolas e cursos possibilitam aos interessados iniciarem no mundo da fotografia dispondo de duas excelentes vantagens com relação ao horário e forma de pagamento. Com flexibilidade de dias e horários durante os dias de semana e também aos finais de semana, os interessados encontram facilidade para conciliar o trabalho do dia-a-dia com o curso, além da possibilidade de pagá-lo mensalmente. Não devemos nos esquecer também dos cursos a distancia EAD, muito procurado por aqueles que se encontram geograficamente longe das escolas de fotografia ou mesmo de brasileiros residentes no exterior

O ano de 2011 traz novas promessas nas áreas da tecnologia de difusão da imagem e abertura de novos mercados. Estamos entrando agora em uma fase agradável, onde a onda de chuvas começa a diminuir, o carnaval está passando e nada melhor que aproveitar todas essas vantagens que a escola oferece para investir em você.

Os cursos profissionalizantes de fotografia possibilitam seu ingresso no mercado de trabalho entre 4 meses a 3 anos, dependendo da programação e didática de cada escola. A experiência nos mostra que nem sempre o bom aluno, efetivamente se torna um bom profissional. Verifique se os cursos oferecidos proporcionam esta capacitação.

Quando iniciamos nossos trabalhos, em 1975, a escola Focus era a única escola de capacitação técnica em fotografia no Brasil. Trouxemos nossa experiência através dos cursos que desenvolvíamos junto ao SESC/SENAC. Lá, começamos nos anos 60, época do milagre econômico, a cada ano eram lançadas novas câmeras, novos flashes, novos filmes, etc. Tínhamos que instruir os balconistas da noite para o dia. Muitos fotógrafos profissionais aprendiam nos balcões da Fotóptica e Cinótica, dois únicos estabelecimentos em São Paulo, especializados em fotografia profissional ou ainda na Fomar, no Rio de Janeiro.

Mas, muitos ainda me perguntam: “Não vale mais a pena investir em outra coisa”?

De acordo com a pesquisa da Fundação Dom Cabral, 67% das 76 maiores empresas do Brasil têm dificuldades para preencher vagas. A principal razão: escassez de mão-de-obra especializada e de profissionais com pós-graduação.

Em pesquisa realizada recentemente pela Manpower, quase dois terços dos empregadores brasileiros afirmaram encontrar dificuldades para selecionar profissionais qualificados e preencher cargos disponíveis.

Para medir a carência de mão-de-obra qualificada no Brasil, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic) deverá fazer um censo dos profissionais da área tecnológica em todo o país ainda em 2011. O Governo é consciente que o progresso do país depende, em grande escala, da formação continuada dos trabalhadores, além dos investimentos maciços por parte das empresas e da melhoria das condições de infra estrutura.

Do crescimento, emerge uma importante constatação: o país apresenta uma taxa de desemprego abaixo da dos países ricos e, pelo menos nas áreas metropolitanas, abaixo da média mundial, mas não há mão-de-obra qualificada para preencher as vagas.

E quando há mão de obra qualificada, não há remuneração a sua altura. Resumindo: Ou você possui seleto relacionamento social que possa indicá-lo a pessoas certas ou acabará sendo mão de obra quarterizada.

Com certeza há duas grandes profissões com grande aceitação internacional. Você poderá começar a trabalhar imediatamente em qualquer um dos quatro cantos do planeta! Especialista em Ti ou fotógrafo. No Brasil, os profissionais de Ti mais valorizados são os jovens, que a partir do 40 anos já são descartados. Por outro lado, o publico prefere contratar fotógrafos acima dos 40 anos, acreditando que este perfil de profissional é mais experiente, que terá a solução exata para a sua imagem ou imagem de sua empresa.

Quando a Focus começou, há 36 anos atrás, éramos a única escola de ensino profissionalizante daquela época. A elite paulistana vigente entendia a fotografia “como uma diversão interessante e cara”! Hoje, apenas em São Paulo, são mais de 100 escolas e cursos. Para todos os gostos e bolsos.

Quando for escolher um curso, veja a localização da escola. Está perto da sua casa e do seu emprego? Os professores são profissionais especializados? São pós graduados em fotografia? Converse com alunos que já estudaram lá. Veja se o site destas escolas tem galerias de fotografia. Veja também se os sites apresentam opinião de ex-alunos e sites de alunos formados pela escola. Esta referência é muito importante, para que você possa detectar qual o padrão dos profissionais que a escola em questão está formando para o mercado de trabalho.

Outra fonte de pesquisa referencial pode ser o Flickr da escola onde você pretende estudar. Lá, geralmente a escola sempre posta as melhores imagens feitas por alunos. Outra forma de pesquisa, pode ser o site da escola que lhe chamou a atenção e depois confira os trabalhos dos seus alunos.

Por fim, uma coisa muito interessante! O bom aluno, nem sempre poderá ser o melhor profissional. Veja se a escola ou curso pretendido colocam o aluno a prova e se depois oferecem a opção de encaminhá-los ao mercado de trabalho.

O aluno deve ter experiência prática, não ter medo de fotografar, seja modelos em estúdio, casamentos ou mesmo fotojornalismo. É a sua destreza, rapidez na tomada de decisões e domínio técnico que irão fazer a diferença.

Pense nisso e matricule-se agora na escola de sua preferência.

Termos Básicos da Fotografia

Alguns termos básicos da Fotografia podem parecer específicos e difíceis para os amadores quando estão lendo sobre fotografia ou pesquisando câmeras, mas aqui você vai encontrar os principais pontos de interesse nesse mundo fotográfico.

Megapixel: quanto mais megapixels uma câmara tiver, mais detalhe obterá e mais conseguirá ampliar a imagem com maior qualidade.

ISO: o ISO é uma função fundamental para se fotografar em ambientes com pouca luz e sem o uso do flash. Porém, quanto mais alto colocamos o ISO, menor a qualidade da imagem, pois, devido à claridade gerada, a imagem fica com os famosos ruídos.

LCD: usamos o Live View para fazer composições usando a tela de LCD ao invés do visor da câmera (View Finder).

Autolimpeza: os sistemas de autolimpeza são essenciais, eles controlam e eliminam pequenos vestígios de pó/poeira que se acumulam no interior da câmera.

Estabilizador da imagem: a tecnologia permite que as fotos fiquem desfocadas e ameniza àquela impressão de ‘imagem borrada’. Podemos encontrar dois tipos de estabilizador: o da própria câmera e o da lente.

Autofocus: é um sistema com determinados pontos focais prontos para que, em um momento de pressa, você não precise ajustá-lo manualmente. O número de pontos focais pode variar de acordo com o modelo da câmera.

Faixa dinâmica (alcance dinâmico): como uma câmara não consegue captar os detalhes de uma cena – com um grande contraste – da mesma forma que um olho humano, quanto mais alta a faixa dinâmica (HDR), maior a possibilidade de obter um bom contraste. Uma alta faixa dinâmica capta mais contraste do que uma exposição única, combinando os melhores detalhes de altas luzes de uma foto e o melhor detalhe da sombra.

Fator Crop: antes mesmo da quantidade de megapixels, o sensor é uma das prioridades na hora de escolher uma câmera. A imagem que vemos no visor é apenas 95% da fotografia total, é o sensor que define a qualidade da imagem final. Câmeras com sensores de 35/36mm são chamadas de ‘Full Frame’ e equivalentes às analógicas de filme. As câmeras que tiverem um valor abaixo deste, apresentarão o que chamamos de “fator de corte”, o que significa que apenas uma parte da imagem que passa pela lente é capturada.

Disparo contínuo (Continuous Mode): o, também conhecido como, ‘Continuous Mode’ é um drive de velocidade que permite tirarmos diversas fotos em um disparo contínuo. O número de frames por segundo (fps) varia de acordo com o sistema de cada câmera.

JPG e RAW: o formato JPG é, digamos, o mais fácil de usar, As fotos ficam leves, o que permite uma maior quantidade de fotografias armazenadas e facilita na visualização e no envio das mesmas. O formato RAW é mais comum entre os profissionais da área que necessitam de uma maior qualidade para trabalharem na pós-produção (como, por exemplo, tratamentos de imagem).

Formato: hoje em dia o formato mais comum é o de 16:9, mas existem formatos preferíveis para cada tipo de fotografia.

Artigo escrito a 25.03.11, na categoria Dicas e Técnicas, por Adriana Cecchi
Alguns termos básicos da Fotografia podem parecer específicos e difíceis para os amadores quando estão lendo sobre fotografia ou pesquisando câmeras, mas aqui você vai encontrar os principais pontos de interesse nesse mundo fotográfico.

Megapixel: quanto mais megapixels uma câmara tiver, mais detalhe obterá e mais conseguirá ampliar a imagem com maior qualidade.

ISO: o ISO é uma função fundamental para se fotografar em ambientes com pouca luz e sem o uso do flash. Porém, quanto mais alto colocamos o ISO, menor a qualidade da imagem, pois, devido à claridade gerada, a imagem fica com os famosos ruídos.

LCD: usamos o Live View para fazer composições usando a tela de LCD ao invés do visor da câmera (View Finder).

Autolimpeza: os sistemas de autolimpeza são essenciais, eles controlam e eliminam pequenos vestígios de pó/poeira que se acumulam no interior da câmera.

Estabilizador da imagem: a tecnologia permite que as fotos fiquem desfocadas e ameniza àquela impressão de ‘imagem borrada’. Podemos encontrar dois tipos de estabilizador: o da própria câmera e o da lente.

Autofocus: é um sistema com determinados pontos focais prontos para que, em um momento de pressa, você não precise ajustá-lo manualmente. O número de pontos focais pode variar de acordo com o modelo da câmera.

Faixa dinâmica (alcance dinâmico): como uma câmara não consegue captar os detalhes de uma cena – com um grande contraste – da mesma forma que um olho humano, quanto mais alta a faixa dinâmica (HDR), maior a possibilidade de obter um bom contraste. Uma alta faixa dinâmica capta mais contraste do que uma exposição única, combinando os melhores detalhes de altas luzes de uma foto e o melhor detalhe da sombra.

Fator Crop: antes mesmo da quantidade de megapixels, o sensor é uma das prioridades na hora de escolher uma câmera. A imagem que vemos no visor é apenas 95% da fotografia total, é o sensor que define a qualidade da imagem final. Câmeras com sensores de 35/36mm são chamadas de ‘Full Frame’ e equivalentes às analógicas de filme. As câmeras que tiverem um valor abaixo deste, apresentarão o que chamamos de “fator de corte”, o que significa que apenas uma parte da imagem que passa pela lente é capturada.

Disparo contínuo (Continuous Mode): o, também conhecido como, ‘Continuous Mode’ é um drive de velocidade que permite tirarmos diversas fotos em um disparo contínuo. O número de frames por segundo (fps) varia de acordo com o sistema de cada câmera.

JPG e RAW: o formato JPG é, digamos, o mais fácil de usar, As fotos ficam leves, o que permite uma maior quantidade de fotografias armazenadas e facilita na visualização e no envio das mesmas. O formato RAW é mais comum entre os profissionais da área que necessitam de uma maior qualidade para trabalharem na pós-produção (como, por exemplo, tratamentos de imagem).

Formato: hoje em dia o formato mais comum é o de 16:9, mas existem formatos preferíveis para cada tipo de fotografia.

Artigo escrito a 25.03.11, na categoria Dicas e Técnicas, por Adriana Cecchi do blog Fotografia DG

sábado, 5 de março de 2011

Diploma para Fotográfo

Acerca da polemica, "precisa ou não de diploma para fotografo", volto ao assunto, pois saiu uma publicação na revista FOTOGRAFE MELHOR, ano 15 nº 174 de Março de 2011, pagina 07, o texto enviado por José Itamar de Terezina (PI), que vou reproduzir na integra.
"De tempos em tempos, surge um deputado ou um senador querendo trazer ordem para a profissão de fotografo. São projetos e normas que visam regulamentar o exercício da profissão no Brasil, querendo exigir uma qualificação superior, para que o indivíduo possa ostentar o título de fotógrafo. Alguns encontram pontos positivos nessa prerrogativa, mas outros enxergam mais o lado negativo. Embora existam faculdades de fotografia espalhadas pelo Brasil, creio que 90% dos que trabalham com fotografia não possuem formação superior. E mesmo assim temos ótimos profissionais atuando. Ou seja, esse tipo de regulamentação não é necessária para o bom desenvolvimento da atividade. A mais nova tentativa vem do Projeto de Lei 5187/09 apresentado pelo deputado federal Severiano Alves (PMDB-BA). Aprovado pela comissão de trabalho, Administração e Serviço Publico, a relatora, deputada Manuela D'Ávila (PC do B-RS), adicionou ao texto do projeto uma emenda em que aponta a necessidade de pagamento de insalubridade para fotográfos contratados, porque "a atividade é exercida em contato com elementos que podem vir a prejudicar a saúde do trabalhador". Valeu, deputada. Pena a senhora estar atrasada uns 40 anos em sua preocupação. O projeto agora segue para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Segundo o colega Ivan de Almeida, o ato é inconstitucional e não deve ser aprovado pelo Poder Executivo. Os motivos são simples: 1- A iniciativa de leis regulamentando o trabalho não pode ser do Legislativo; é prerrogativa do Executivo encaminha-las ao Congresso se achar oportuno. Então, lei originada no Legislativo tem vício de iniciativa, e esse vício é de natureza constitucional; 2- O art. 5 da Constituição determina haver liberdade de ofício ou profissão. Esta é a regra. Deve ser entendida como: "profissões cujo o exercício não coloque em risco a segurança, saúde ou patromônio de terceiros não são objeto de restrição ao seu exercício". A restrição ao exercício de uma profissão, no sentido de requerer curso superior, é exceção, e não regra, e são poucos os casos onde isto é aplicável. Evidentemente não se aplica a fotografia".

Ao que parece é um assunto que será muito discutido, até se chegar a um concenso. Em minha opinião pessoal, acredito que para algumas areas da fotografia a formação superior, poderia ser de alguma importancia, mas como arte a fotografia tem um carater subjetivo, onde a sensibilidade da cada fotografo(a) esta inserida em sua formação pessoal, seus preceitos, suas crenças, enfim algo muito pessoal, onde o conhecimento técnico vem apenas complementar o resultado de seu trabalho.